Tema da aula: A doutrina da Iinspiração e da Autoridade das Escrituras.
Prof. João Ricardo Ferreira de França.
Confissão de Fé de Westminster: Capítulo 1 Seções 3e4.
III. Os livros geralmente chamados Apócrifos, não sendo de inspiração divina, não fazem parte do cânon da Escritura; não são, portanto, de autoridade na Igreja de Deus, nem de modo algum podem ser aprovados ou empregados senão como escritos humanos.
• Ref. Luc. 24:27,44; Rom. 3:2; II Pedro 1:21.
IV. A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida e obedecida, não depende do testemunho de qualquer homem ou igreja, mas depende somente de Deus (a mesma verdade) que é o seu autor; tem, portanto, de ser recebida, porque é a palavra de Deus.
• Ref. II Tim. 3:16; I João 5:9, I Tess. 2:13.
Introdução: A Bíblia é um livro singular onde de fato nós como igreja de Deus precisamos buscar as respostas para as nossas grandes dificuldades. Neste livro sagrado temos o entendimento das verdades eternas conforme reveladas pelo Criador de todas as coisas; isto é possível devido a inspiração de Deus e a autoridade que o livro carrega. Vejamos isso mais detalhadamente.
I – OS LIVROS APÓCRIFOS SEM O SELO DA APROVAÇÃO.
O que significa o termo apócrifo? O termo tem sido traduzido como significando sem luz; todavia, o termo significa sem assinatura, ou seja, sem a aprovação de Deus. Os que os impedem de estarem no cânon é que eles não foram aprovados pelos critérios que se usou para determinar que livros seriam ou não inclusos no cânon.
Estes critérios estavam subordianados ao critério mair – a Inspiração divina. Que critérios eram esses? 1. Apostolicidade: o Livro deveria ser escrito por um apóstolo ou alguém associado a ele; 2. O livro tinha que ter a aceitação e a utilização por parte da Igreja; 3. Coerência doutrinária, isto significa que a Igreja deveria aceitar o livro que não conflitasse com alguma doutrina apostólica; 4. Inspiração. O livro deveria proceder de Deus e não dos homens somente. (24:27,44; Rom. 3:2; II Pedro 1:21.) os apócrifos não tem o selo de aprovação divina.
II – A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS.
A confissão diz que a autoridade das Escrituras depende de Deus e não de testemunho algum, ou da Igreja ou mesmo de qualquer homem. E por Deus ser o autor da Escritura ela deve ser recebida como tal.
A autoridade da Escritura pode ser estudada da seguinte forma:
2.1 – É uma autoridade interna: A Bíblia não depende do nosso testemunho para ser declarada Palavra de Deus ( 1 Ts.2.13; 2 Tm.3.16; 2 Pedro 2.20,21; 1 Jo.5.9). E que para compreendê-la se faz necessário ao homem depender de Deus, mesmo em seu labor de estudos hermenêuticos.
2.2 – É uma autorida de natureza interpretativa: A Bíblia interpreta-se a si mesma, ela mesma oferece sua interpretação, não ficamos em um caos hermenêutico, pois, a Bíblia a se mesmo revela-se como simples e pura Palavra de Deus. Não podemos impor uma ideia às Escrituras. Ela é o registo infalível da revelação de Deus ( Jo.10.35; 1.Tm.1.15;3.1;4.9).
2.3 – É uma autoridade norteadora: As Escrituras possui uma autoridade noteadora para as nossas vidas. Primeiro, apresentando que a vida do homem deveria ser teocentrica. Deus deve está no centro “no Princípio Deus”, na cristocentricidade. A Bíblia conduz o crente na tomada de decisões peculiares e importantes em suas vidas. Ela nos mostra o caminho a percorrer na verdadeira doutrina 1 Tm 4.16 – isto implica que ela é autoridade máxima em termos de doutrina e vida.
2.4 – É uma autoridade que Julga a nossa Teologia: Este princípio decorre do anterior. Eu não posso esquivar-me em ensinar uma doutrina que não esteja baseada nela; criar uma doutrina sem levar em consideração a Palavra de Deus é suplantar sua autoridade e não seguir o principio de Atos 20.27.